segunda-feira, 31 de outubro de 2011

SANTA APOLÓNIA À RASQUINHA


Mais uma jornada de trabalho finda, uma manhã soalheira e tranquila de Segunda-feira deste último dia de Outubro de 2011, véspera da noite das bruxas e do dia de Todos os Santos.
Em silêncio, pensando e observando o borbulhar da cidade, repleta de turistas, espanhóis, franceses e outros europeus, enfim, Lisboa cada vez mais uma cidade cosmopolita.
Belém, Cais do Sodré, Praça do Comércio e finalmente Santa Apolónia, são 11H00, aflito para expulsar “águas”, dirigi-me ao wc o mais lesto que podia, e fico barrado por um pórtico e dois torniquetes, uma placa anunciando o pagamento de cinquenta cêntimos para aceder ao espaço dos aflitos.
Desta forma, se combate a crise de uma das entidades públicas que mais prejuízo dá ao Estado, a crise e incoerência de um Estado amorfo, onde o bom senso já não impera.
Pergunto, quanto custou o pórtico, os torniquetes e a montagem?
Daqui a quanto tempo o investimento terá pago?
Será que terá utilizadores?
Eu, por muito urgente que fosse o caso, e era, preferi pagar um café, e utilizar o wc do estabelecimento comercial ali logo ao lado.
Mais um acto de gestão que nos orgulha, ou nem por isso.

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