sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

MANDELA





Do fundo da noite que me envolve
Escura como o inferno de ponta a ponta
Agradeço a Deus qualquer que ele seja
Pela minha alma inconquistável
Nas garras do destino
Eu não vacilei nem chorei
Sob as pancadas do acaso
Minha cabeça está sangrenta, mas erguida
Para além deste lugar tenebroso
Só se percebe o horror das trevas
E ainda assim o tempo,
Encontra, e há-de encontrar-me, destemido
Não importa quão estreito o portão
Nem quão pesados os ensinamentos
Eu sou o mestre do meu destino
Eu sou o comandante da minha alma.



quinta-feira, 18 de julho de 2013

LEVAR UM PUXÃO DE ORELHAS

Expressão usada quando pretendemos repreender alguém, mas cuja origem, tem um significado peculiar.
As Ordenações Afonsinas prescreviam que os ladrões tivessem as orelhas cortadas. Vasco da Gama relatou o corte de 800 orelhas e Gomes Freire de Andrade recebeu 7800 delas. Mais tarde, as orelhas deixaram de ser cortadas e passaram apenas a ser puxadas.

Fonte: Expressões populares publicadas nos pacotes de açúcar da "Chaves D'Ouro". 

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Pessoa - sempre actual

"Assim como se podem escrever asneiras com uma máquina de escrever do último modelo, se podem fazer disparates com os sistemas e aparelhos mais perfeitos para ajudar a não fazê-los.
Sistemas, processos, móveis, máquinas, aparelhos são - como todas as coisas mecânicas e materiais - elementos puramente auxiliares. O verdadeiro processo é pensar; a máquina fundamental é a inteligência..."

Fernando Pessoa (1926) - Textos para dirigentes de empresas