quinta-feira, 17 de novembro de 2011

REFLEXÃO ESTRATÉGICA

A Europa atravessa uma crise enorme sem solução à vista, completamente à mercê dos especuladores que controlam o mercado, sobretudo devido à incúria dos governos.
Portugal, considerando a sua fragilidade geográfica e sua dimensão (falta dela), e a incompetência dos sucessivos governos, conduziram o país à situação que todos presenciamos, não está melhor que os restantes países do velho continente.
Neste cenário, os países emergentes, denominados através da sigla BRIC , ou seja, o Brasil, a Rússia, a Índia, e a China, constituem a força motriz da economia mundial.
Se olharmos atentamente reparamos que apenas dois países deste núcleo têm línguas europeias, o Brasil e a Índia, respectivamente, o português e o inglês. Só o Brasil são 200 milhões de habitantes que falam a língua de Camões.
Questiono: Será estrategicamente aceitável que continuamos apenas de olhos virados para a Europa, ou será uma vantagem competitiva, olhar para o Atlântico e crescer para o Brasil, ajudando simultaneamente o Brasil a entrar na Europa?

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