Aprendi em macroeconomia que além de todos os indicadores que podemos utilizar para mensurar e prever o crescimento de um país, reside nas expectativas a principal força impulsionadora na criação de riqueza e crescimento, relegando em certa medida a força dos números. Recorde-se que em determinada fase da História não muito longínqua, existia um grupo de países pobres que começavam a dar sinais de crescimento, chamavam-lhe países do Terceiro Mundo. Aqui reside a força das palavras, colocando-me na posição de investidor, se me apresentassem um plano de investimento para aplicar num país de terceiro mundo, ficaria logo receoso, e muito cauteloso relativamente ao sucesso de tal investimento.
Contudo, se me apresentassem o mesmo plano de investimento para aplicar num mercado emergente, a própria expressão já carrega um forte sentimento positivo aliado a um possível sucesso, encararia o processo negocial com um outro espírito e na prática tratava-se do mesmo país. A força das palavras, tendo dito.
Já agora, sou contra o acordo ortográfico, penso que é um passo para o facilitismo e uma perda da riqueza da nossa escrita, como diria Fernando Pessoa, " a minha pátria é a língua portuguesa".
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