Mercado Financeiro
Finalmente, chegou ao fim mais um ano, desde a ultima publicação em que adquiri acções do psi20, na incerteza da extensão da crise, posso agora concluir que poucas alterações houve, e que continuamos sem saber se o mercado financeiro bateu no fundo.
Estou com um ganho de cerca de 500 euros, e nas restantes carteiras criadas antes da crise houve alguma recuperação, cerca de 20%, mas ainda com perdas na ordem dos 35%.
Enfim a confiança ainda é uma realidade, ou seja, a falta dela, e sente-se a crise na economia real, despedimentos, tenho a certeza que todos nós conhecemos alguém que entretanto ficou desempregado ou que está em vias de perder o emprego.
2009 difícil, seria melhor caso fosse possível passar directamente a 2010, só nos resta trabalhar, trabalhar e acreditar em dias melhores.
Bom Ano Novo
quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
domingo, 12 de outubro de 2008
MERCADO FINANCEIRO
FUI ÀS COMPRAS EM PERÍODO DE SALDOS??
Após a crise das bolsas em todo o mundo, surge a questão de saber quando será a altura certa para voltar a apostar na aquisição deste género de títulos. Neste momento, resta saber se o mercado financeiro já bateu no fundo, ou, se ainda vai cair mais, sendo que algumas instituições defendem e aconselham o investimento em Depósitos a prazo, já que estão balizados e garantidos pelos diversos Estados, só na U.E. estão garantidos depósitos até 50 000 €.
No entanto, outras instituições aconselham a compra de acções, salientando o baixo preço da maioria das empresas. Assim, resolvi apostar na compra de acções nacionais, através do PSI20, adquirindo 1000 acções por empresa num total de oito entidades.
Concretamente, e ao nível da Banca investi no BCP, com uma cotação de 0,90 €, no sector da construção investi na Motaengil com uma cotação de 2,12 €, na energia Galp a 8,02 € , Ren a 2,28€, e EDP a 2,24€, Portucel a 1,59€, Altri a 1,52€ e por último Sonae SGPS a 0,42€, num total global de 19 090 €.
O objectivo é acompanhar a evolução do mercado nacional através da cotação destas empresas e concluir relativamente ao momento actual e à evolução das cotações, procurando fazê-lo semanalmente.
Após a crise das bolsas em todo o mundo, surge a questão de saber quando será a altura certa para voltar a apostar na aquisição deste género de títulos. Neste momento, resta saber se o mercado financeiro já bateu no fundo, ou, se ainda vai cair mais, sendo que algumas instituições defendem e aconselham o investimento em Depósitos a prazo, já que estão balizados e garantidos pelos diversos Estados, só na U.E. estão garantidos depósitos até 50 000 €.
No entanto, outras instituições aconselham a compra de acções, salientando o baixo preço da maioria das empresas. Assim, resolvi apostar na compra de acções nacionais, através do PSI20, adquirindo 1000 acções por empresa num total de oito entidades.
Concretamente, e ao nível da Banca investi no BCP, com uma cotação de 0,90 €, no sector da construção investi na Motaengil com uma cotação de 2,12 €, na energia Galp a 8,02 € , Ren a 2,28€, e EDP a 2,24€, Portucel a 1,59€, Altri a 1,52€ e por último Sonae SGPS a 0,42€, num total global de 19 090 €.
O objectivo é acompanhar a evolução do mercado nacional através da cotação destas empresas e concluir relativamente ao momento actual e à evolução das cotações, procurando fazê-lo semanalmente.
terça-feira, 16 de setembro de 2008
Como será amanhã??!!
Mais uma vitima da crise do mercado de capitais ligada ao conhecido subprime, a Lehman Brothers, ou seja, o 4º maior banco dos E.U.A., um banco que teve o seu inicio em 1844, pela mão de Henry Lehman.
Esta situação fez-me lembrar uma vendedora que me contactou à cerca de dois anos com o intuito de vender um seguro de vida, saúde e simultaneamente de poupança, o chamado três em um. Entre outros argumentos referia a posição da instituição como uma das maiores dos E.U.A. e consequentemente do mundo, referindo que se tratava de um investimento seguro e que era praticamente impossível um cenário de escassez de liquidez ou mesmo alguma hipotética situação de falência, concluindo, um investimento seguríssimo sem qualquer tipo de risco agregado.
Ora, volvidos dois anos, a empresa perdeu 71% do seu valor e encontra-se à beira da insolvência, fruto da actual crise. Em Portugal, existe uma carteira de cerca de 40 000 apólices desse grupo financeiro, que certamente preocupa os seus subscritores.
Morreu David Foster Wallace um dos maiores escritores do nosso tempo, suicidou-se com 46 anos de idade, deixando várias notas sobre o seu intuito, embora só agora se compreenda essas mensagens, "Esse velho cliché sobre a mente ser um excelente servo mas um terrível senhor....não é de todo uma coincidência que os adultos que se suicidam com uma arma de fogo disparam sempre para o mesmo sítio: a cabeça. Disparam contra o terrível Senhor. E a verdade é que a maioria desses suicidas já estão mortos muito tempo antes de puxarem o gatilho". Será?
Esta situação fez-me lembrar uma vendedora que me contactou à cerca de dois anos com o intuito de vender um seguro de vida, saúde e simultaneamente de poupança, o chamado três em um. Entre outros argumentos referia a posição da instituição como uma das maiores dos E.U.A. e consequentemente do mundo, referindo que se tratava de um investimento seguro e que era praticamente impossível um cenário de escassez de liquidez ou mesmo alguma hipotética situação de falência, concluindo, um investimento seguríssimo sem qualquer tipo de risco agregado.
Ora, volvidos dois anos, a empresa perdeu 71% do seu valor e encontra-se à beira da insolvência, fruto da actual crise. Em Portugal, existe uma carteira de cerca de 40 000 apólices desse grupo financeiro, que certamente preocupa os seus subscritores.
Morreu David Foster Wallace um dos maiores escritores do nosso tempo, suicidou-se com 46 anos de idade, deixando várias notas sobre o seu intuito, embora só agora se compreenda essas mensagens, "Esse velho cliché sobre a mente ser um excelente servo mas um terrível senhor....não é de todo uma coincidência que os adultos que se suicidam com uma arma de fogo disparam sempre para o mesmo sítio: a cabeça. Disparam contra o terrível Senhor. E a verdade é que a maioria desses suicidas já estão mortos muito tempo antes de puxarem o gatilho". Será?
domingo, 7 de setembro de 2008
CARRO NOVO
Por diversos motivos, nunca comprei carro novo, mas, lembro-me sempre do cheiro que as viaturas novas emanam.
Soube à poucos dias da existência do Marketing olfactivo, e que o cheiro a carro novo, trata-se afinal de um aroma artificial, criado em laboratório, que dura cerca de seis semanas, senão os carros novas apenas cheiravam a tinta e a metal.
Cada um de nós distingue cerca de 10 mil aromas, que nos podem influenciar até 75% nas decisões que tomamos diariamente, daí a importância do Marketing Sensorial.
Acabo com outro exemplo, o cheiro a pão fresco, pode ser espalhado através do sistema de ventilação do supermercado, levando as pessoas a decidirem-se pela sua compra.
domingo, 29 de junho de 2008
UMA QUESTÃO DE IDADE
Enviaram-me um mail que achei muito engraçado na forma como brinca com a idade, achei que devo partilhar,depois dos 40 anos e o seu valor:
"O valor dos maiores de 40"
Os maiores de 40 têm mais valor que qualquer outro grupo etário:
"O valor dos maiores de 40"
Os maiores de 40 têm mais valor que qualquer outro grupo etário:
Têm prata nos cabelos.
Ouro nos dentes.
Pedras nos rins.
Chumbo nos pés.
Platina nas articulações.
E uma fonte inesgotável de gás natural!
domingo, 18 de maio de 2008
VIVA O SPORTING
domingo, 20 de abril de 2008
O ÓPIO DO POVO
sábado, 19 de abril de 2008
A FORÇA DAS PALAVRAS
Aprendi em macroeconomia que além de todos os indicadores que podemos utilizar para mensurar e prever o crescimento de um país, reside nas expectativas a principal força impulsionadora na criação de riqueza e crescimento, relegando em certa medida a força dos números. Recorde-se que em determinada fase da História não muito longínqua, existia um grupo de países pobres que começavam a dar sinais de crescimento, chamavam-lhe países do Terceiro Mundo. Aqui reside a força das palavras, colocando-me na posição de investidor, se me apresentassem um plano de investimento para aplicar num país de terceiro mundo, ficaria logo receoso, e muito cauteloso relativamente ao sucesso de tal investimento.
Contudo, se me apresentassem o mesmo plano de investimento para aplicar num mercado emergente, a própria expressão já carrega um forte sentimento positivo aliado a um possível sucesso, encararia o processo negocial com um outro espírito e na prática tratava-se do mesmo país. A força das palavras, tendo dito.
Já agora, sou contra o acordo ortográfico, penso que é um passo para o facilitismo e uma perda da riqueza da nossa escrita, como diria Fernando Pessoa, " a minha pátria é a língua portuguesa".
sexta-feira, 4 de abril de 2008
Brilhante conclusão
A culpa do descalabro do país, em particular, a violência reinante nas nossas escolas é da agricultura, sim, da agricultura, assim ouvi eu um destes dias num programa de rádio em antena aberta, segundo a opinião de um senhor com 81 anos.
- Da agricultura? Perguntavam os agricultores com grande admiração.
- Sim, da agricultura, é que cada vez há mais nabos e menos tomates.
quinta-feira, 27 de março de 2008
Aquilino Ribeiro

" A vida sinuosa"
« A Celidónia era uma franzinita loira, de tez ruiva transparente, fino nariz de provocar. O seu jarrete era delgado e a anca flexível. Nunca trocámos um beijo, nunca ela pudera suportar o meu braço no seu braço e, no recanto dos sonhos monacais, chamava-lhe minha e ela, de olhos no chão, mal bulindo os lábios, mais cândida do que a Virgem quando nos painéis primitivos aceita a mão de S. José, respondia: e tu és meu!»
Nunca li Aquilino Ribeiro. Porquê?
Desde Eça de Queiroz, Fernando Pessoa até José Saramago, já li diversos escritos portugueses, muitos por influência curricular, lembro-me de Aparição de Virgílio Ferreira e a sua dicotomia entre a montanha e a planície alentejana, acompanhado dos nocturnos de Chopin e a teoria existencialista. Aquilino Ribeiro não me lembro de constar em nenhum programa curricular, nem sei se actualmente consta do Plano Nacional de Leitura. Aquilino trabalhou incessantemente até ao dia da sua morte, lutou pela liberdade, pagou com a prisão e com o exílio, e o país tardiamente lhe fez justiça, apenas e simbolicamente, trasladou os seus restos mortais para o Panteão Nacional.
Resta incluir os seus livros no quotidiano literário português e desde já aconselho a colecção lançada pelo Círculo de Leitores.
Qualidade e riqueza linguística, aconselha-se e Aquilino merece essa distinção.
terça-feira, 18 de março de 2008
OS EUA ESPIRRAM, O RESTO DO MUNDO CONSTIPA-SE NO DIA SEGUINTE
RECESSÃO ECONÓMICA MUNDIAL
O quinto maior banco dos Estados Unidos da América, o Bear stearms, faliu em apenas 48 horas, falamos de uma instituição financeira com 85 anos, que sobrevivia na maior economia do mundo, tendo sido vendida à firma J.P. Morgan, a preço de saldo, por 155 milhões de euros, perdendo cerca de 90% do seu valor em bolsa, 2 dólares por acção. Neste momento, todos os analistas prevêem uma recessão da maior economia do mundo, os EUA, salientando-se o choque petrolífero, em Londres negoceia-se a 107,87 e em Nova Yorque negoceia-se a 111,80, e também, ao mercado das matérias-primas, referindo-se as subidas dos preços do trigo, do milho e da soja.
Se a recessão económica dos E.U.A. for uma realidade, a produção interna vai baixar assim como as importações, afectando deste modo os mercados emergentes e a própria Europa. Por outro lado, os E.U.A. vão exportar mais, porque têm um dólar baixo e mais facilmente escoam os seus produtos para o exterior.
Outro aspecto importante, se o consumo baixa o preço do Ouro Negro baixa forçosamente porque se vai consumir menos energia, raciocínio idêntico relativamente às matérias-primas.
Quanto à Europa, vive-se numa dicotomia entre dar prioridade ao crescimento económico, baixando desta forma as taxas de juro, ou manter as taxas e controlar desta forma a Inflação.
Em grande continua o mercado do ouro, que atingiu o valor máximo de 1033,99 a onça “troy”, refugio preferido dos investidores em tempo de crise.
O quinto maior banco dos Estados Unidos da América, o Bear stearms, faliu em apenas 48 horas, falamos de uma instituição financeira com 85 anos, que sobrevivia na maior economia do mundo, tendo sido vendida à firma J.P. Morgan, a preço de saldo, por 155 milhões de euros, perdendo cerca de 90% do seu valor em bolsa, 2 dólares por acção. Neste momento, todos os analistas prevêem uma recessão da maior economia do mundo, os EUA, salientando-se o choque petrolífero, em Londres negoceia-se a 107,87 e em Nova Yorque negoceia-se a 111,80, e também, ao mercado das matérias-primas, referindo-se as subidas dos preços do trigo, do milho e da soja.
Se a recessão económica dos E.U.A. for uma realidade, a produção interna vai baixar assim como as importações, afectando deste modo os mercados emergentes e a própria Europa. Por outro lado, os E.U.A. vão exportar mais, porque têm um dólar baixo e mais facilmente escoam os seus produtos para o exterior.
Outro aspecto importante, se o consumo baixa o preço do Ouro Negro baixa forçosamente porque se vai consumir menos energia, raciocínio idêntico relativamente às matérias-primas.
Quanto à Europa, vive-se numa dicotomia entre dar prioridade ao crescimento económico, baixando desta forma as taxas de juro, ou manter as taxas e controlar desta forma a Inflação.
Em grande continua o mercado do ouro, que atingiu o valor máximo de 1033,99 a onça “troy”, refugio preferido dos investidores em tempo de crise.
domingo, 9 de março de 2008
Conversas de comboio...
Viajava eu calmamente de comboio entre Azambuja e Lisboa, numa bela manhã solarenga, quando começo a ouvir duas miúdas, que viajavam sentadas dois bancos à minha frente, as quais falavam de tal modo alto que dificilmente alguém poderia não escutar a conversa, até eu que levava os phones colocados nos ouvidos a ouvir o Pedro e a Joana na cidade fm.
- "...quando era pequenina, assim que nasci, levei logo porrada, nas pernas, no cu, estava toda roxa, foi uma cena mesmo hardcore, e depois ainda querem que eu seja boa..."
Direi eu, hardcore!!!?
Um passo
Acompanhando a evolução dos tempos, decidi criar o meu blog pessoal, diga-se que foi relativamente fácil construí-lo, porém, a primeira dificuldade surgiu na escolha do título.
Pensei nalguns nomes, desde "sensações", "rascunhos", "pensamentos", "notas quotidianas", e depressa concluí, após algumas pesquisas, que são títulos muito utilizados.
Tinha que ser algo pessoal e que marcasse a minha vivência, ora, a partir desta ideia surgiu este numero 2006134.
2006 refere-se ao ano em que decidi entrar na Universidade com os meus 37 anos, e estudar Contabilidade, uma área totalmente diferente, do que tem sido a minha vida até aqui.
134 porque é o meu número de aluno, um aluno que começou a estudar após cerca de 20 anos de interregno, na companhia de colegas com metade da sua idade, na sua maioria, e como é de esperar só pode ser uma experiência única de aprendizagem e intercâmbio de gerações, foi o começo de uma viagem, como diria um professor um destes dias, citando um provérbio chinês, "Uma viagem de mil quilómetros começa sempre com um passo ".
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