terça-feira, 27 de janeiro de 2009

PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS

Em Portugal, são consideradas pequenas e médias empresas as que possuem menos de 250 trabalhadores, um volume de negócio anual que não exceda os 50 milhoes de euros.
As PME representam 99,6 % das unidades empresariais do país, sendo estas responsáveis por 75% do emprego criado no sector privado.
Actualmente estas empresas têm problemas de Tesouraria e muito delas sem banca e sem acesso a mercados alternativos estão condenados.
A solução passa pela cooperação empresarial e pelas fusões ganhando desta forma dimensão, a solução para melhor aceder e ganhar posição nos mercados.
Por outro lado, a falta de formação e principalmente a falta de qualificações dos próprios gestores também acarreta dificuldades na afirmação das Pequenas e Médias Empresas.
Assim, a falta de conhecimento dos mercados não só externos mas também internos, as tarifas de importação nos paises de destino e a falta de capacidade financeira dificultam aos PME e a sua ascenção.
Refira-se que durante esta presente crise surgem grandes oportunidades para quem tenha liquidez e visão.

PREVISÕES 2009

Depois de um ano recheado de surpresas, onde imperou a volatibilidade dos mercados financeiros, consubstanciando nos sucessivos escandalos de todos presenciamos.
Deste modo vamos tentar estabelecer algumas previsões para o ano de 2009:

PETRÓLEO

Relativamente ao petrólei tivemos sucessivos recordes batendo nos 147 dólares cada barril e brent, eis que durante o corrente ano, o valor desta matéria-prima vai descer até aos 20 dólares / barril. Caso os produtores de petróleo efectuem cortes na produção devido à desacelaração da economia global vão obter menos receitas, assim esxiste alguma sustentabilidade nesta previsão.
No final do ano 2009 o valor do barril de brent irá situar-se na ordem dos 70 dólares.

OURO

Durante o ano de 2008 houve um aumento exponencial da procura, o dólar desvalorizou, a inflação estava presente no espirito dos investidores, ou seja, não estavam predispostos ao risco. Estes três factores resultaram na subida deste metal precioso até aos 800 dólares.
Para 2009, a previsão situa-se nos 300 dólares, uma acentuada descida sustentada na venda agressiva das reservas do FMI e dos bancos centrais, enfim, aumento da oferta.

ECONOMIA

As previsões são de crescimento de 1% no ano 2009, o que é já considerado uma recessão.
As previsões são de recessão até meados de 2009, mesmo de crescimento negativo, com crescimento acumulado positivo no final do ano. A chave da resolução deste problema situa-se nos EUA, caso esta superpotência mundial consiga recuperar, os restantes paises tambem recuperam.
Com crescimento global negativo e com os receios inflacionistas podemos assitir a nova queda das bolsas mundiais.

INFLAÇÃO

Certos indicadores preveem algum risco de deflação, ainda que de forma intermitente, porém, sustenta-se uma previsão dos preços próximos da taxa nula durante o nao de 2009.

DÓLAR

Durante o ano de 2008, o dólar negociou sempre a valores mais baixos que o euro, no entanto, terminou o ano a recuperar apresentando já um saldo positivo.
A desvalorização do dólar, especialmente em relação ao euro e ao Iene poderá ter consequências nefastas, por um lado provoca o abrandamento da economia do Japão, tambem, na Europa Ocidental o mesmo se passa, com a consequente penalização dos mercados de capitais destas duas regiões.

Daqui a um ano veremos se esta previsões estão certas ou se vivemos melhor!!!!